Wednesday, October 31, 2007

Civismo

Porque é que de cada vez que vejo uma pessoa a apanhar o cocó do cão sinto uma imensa vontade de aplaudir, com direito a cartaz de néon e tudo??

É que são tão raras...

Tuesday, October 30, 2007

Ironia é

Chegar ao papelão (ecoponto) e estar cheio de pacotes de leite, envoltos em sacos de plástico!

Como Educamos?

Aqui há uns tempos, enquanto pesquisava sobre slings na net, encontrei um site que falava sobre "educação intuitiva". Despertou-me a atenção o titulo e comecei a ler.

8 Princípios da Educação Intuitiva:
1) Preparação para o parto
2) Reacção emocional (resposta ao choro do bebé)
3) Amamentar o bebé (a pedido)
4) Transportar o bebé (ao colo) e contacto afectivo
(pelos vistos, transportar um bebé ao colo é um método de "transporte activo")
5) Partilhar o sono (ou cosleeping)
6) Evitar separações prolongadas e/ou frequentes
7) Praticar disciplina positiva (disciplinar=ensinar)
8) Manter o equilíbrio na família

Ora eu li o artigo e apercebi-me que tudo isto (excepto o ponto 6, por força das circunstâncias desde que voltei ao trabalho) nós - intuitivamente - fazemos. Mas, será que é por fazer isto que a educação que dou à P. é intuitiva? Levantaram-se na minha cabeça uma série de questões... será que por se seguir uma educação mais naturista, (ou mais primitiva, se o desejarem) é-se mais intuitivo? Afinal o que é a intuição... e o instinto? Será esta educação melhor que outra? Muitas muitas... mas uma continuava a sobrepor-se: Não serão todas as educações intuitivas? Afinal, cada pai deverá fazer o que considera melhor para os seus filhos, não?
Depois, observei, li, pensei, vi: mães que ouvem os bebés chorar e não dão mama/biberão porque a pediatra disse que eram 3 horas e ainda não passaram 3 horas; mães que ouvem os bebés chorar de noite e não os vão aconchegar porque os bebés têm de (aprender) a dormir sozinhos; mães que deixam os filhos pequenos sozinhos; mães que, sem querer, matam as filhas a pontapé...
Intuitivamente sei... algumas mães não mereciam sê-lo e outras precisavam de uma dose de intuição!

"A criança que é produto da Educação Intuitiva aprende que as suas necessidades serão satisfeitas de forma consistente e previsível. A criança aprende a confiar. A confiança é a base da autoridade, e uma figura de autoridade na qual se confia, disciplina de forma mais eficaz."
William Sears, M.D.

Monday, October 29, 2007

Às vezes...

sinto-me mesquinha e egoísta.
apetece-me pegar na filhota e numa mochila e desaparecer mundo fora.
apetece-me ficar todo o dia na cama.
apetece-me gritar e outras vezes chorar.
apetece-me que chova o dia inteiro.
apetece-me apanhar chuva.
desejo pequenos azares aos condutores chico-espertos.
apetece-me comer uma caixa de gelado inteira.
quero estupidificar-me em frente da televisão.
quero devorar um livro de uma enfiada só.
desejo tomar um banho de 5 mil horas.
sonho que um (des)conhecido me oferece flores.
não me apetece falar.
não me apetece ser.
sou inteligente.
sou feliz.
sou.
apetece-me caminhar toda a noite.
apetece-me dançar toda a noite.
gosto de dormir com banda sonora.
apetece-me correr até chegar.
gostava de mudar a minha vida.
gostava de mudar o mundo.
acho que reciclar é uma chatice.
apetece-me dar uns estalos a algumas pessoas.
o silêncio sabe-me bem (e a escuridão também).
ainda tenho medo do escuro.
ainda me sinto uma criança.

Às vezes tudo me apetece, tudo quero, tudo sonho, tudo me acontece! Às vezes sou igual a toda a gente! Toda a gente, às vezes...

Thursday, October 25, 2007

Ser Tunante

Que bons tempos foram esses os passados dentro da TAISTE! Não podia pedir mais nem melhor! As minhas melhores recordações de faculdade estão lá! Desde a 1ª viagem ao Porto, tradição para se comprar o traje, tudo o que vivi foi especial! Há momentos marcantes sem dúvida, a 1ª vez que entrei na sala da Tuna no peddy paper organizado pelas praxes; a 2ª vez, já para fazer a audição, no dia seguinte ao meu jantar de caloira (eu juro que ainda ia com os copos!! eheheh), a viagem ao Porto poucos dias depois, a subida a palco e passagem a caloira Tuna! Com quanto orgulho usei o meu traje nesse 1º ano! :) Sentia-me realmente especial ao trajar-me de negro e com a capa aos ombros! No ano seguinte, recordo com muito carinho os momentos em que os meus afilhados me pediram para ser madrinha! Um acabou por sair da Tuna mais tarde, o que entristeceu, mas o P.ito está no meu coração: é/foi o melhor Tuno, capaz de ajudar toda a gente, inclusivamente a mim, sua madrinha! Considero-o um dos... e daí se calhar, o único, grande amigo rapaz (ok, claro para além do S. que é sem dúvida o meu melhor amigo!!!)
Bolas... há tanto para dizer acerca do que vivi, dos grandes amigos que fiz e que ainda hoje se mantém, das noitadas que passamos, das viagens que fizemos, das músicas que cantamos, das tolices, dos momentos sérios, de tudo o que foi fazer parte da Tuna que nem consigo expressar-me! É dificil para mim falar sobre algo que foi tão importante para mim e que teve tanta influência naquilo que sou. Apenas consigo sentir e não dizer! Viver e nunca esquecer... Aos meus amigos de ontem e de hoje!

Vejam em http://www.taiscte.net e oiçam em http://www.youtube.com/watch?v=n9QsI4xsJ0E
(não sei colocar coisas do youtube... mas podem sempre tentar fazer busca).
Lamento que este post não esteja tão bom quanto eu gostaria! :(

Friday, October 19, 2007

Amor vs. Paixão

No dia a dia, com o passar do tempo, a paixão vai fugindo de nós. Amamos quem está ao nosso lado, mas aquele sentimento de borboletas no estomago raramente se mantém durante muito tempo. Porque conhecemos cada vez melhor o nosso companheiro de vida e as surpresas são cada vez menores. Às vezes supreendem-nos e há um reacender da chama! Outras vezes... não!
A mim acontece-me muito frequentemente ouvir uma música que me faz sentir apaixonada novamente. Que me recorda os primeiros tempos de namoro. Que me faz relembrar todas as pequenas coisas que me fazem amar o S.
Foi o que aconteceu hoje de manhã, quando ouvi na rádio uma música, da qual não gosto particularmente (Encosta-te a mim do Jorge Palma), mas que... teve o condão de me fazer sentir grata por tudo aquilo que partilhámos juntos, e por tudo o que ainda iremos viver a dois! Afinal é disso que a música fala :)
Cheguei ao trabalho com um sorriso e com uma grande vontade de lhe dar um beijinho! É bom começar o dia com sentimentos tão bons quanto o amor e a paixão!

Monday, October 15, 2007

É Oficial!!

Nunca estive tão magra! Mais um kilito e atinjo os tão almejados 60kg! Houve uma altura quando eu tinha aí uns 13 anos que me lembro de pesar os 60/62kg (tinha a mesma altura que agora), mas a partir daí foi sempre a subir! Estou feliz! :) Será que vou ter coragem de descer aos 58kg que nunca conheci? Vamos ver...

Saturday, October 13, 2007

Já vos aconteceu?

Irem muito bem a pensar na morte da bezerra e tentarem subir na escada rolante que desce? Foi o que me aconteceu hoje. Teria tido o seu quê de cómico, não fosse eu levar a P. a tiracolo!

Friday, October 12, 2007

6 Meses (antecipação de post)

Como não sei se amanhã vou ter tempo...

Faz hoje 6 meses que saí do trabalho com contrações. Sem saber se já eram sinais de parto, fui ter com a enfermeira do curso de preparação para o parto que me aconselhou a ir ao hospital. Fui para casa calma, mas excitada com a perspectiva de estar quase! Cheguei a casa, avisei a minha mãe para se preparar porque íamos ao hospital. Em seguida telefonei ao S. (que tinha passado toda a semana no Porto) para lhe dizer para começar a pensar em vir, mas com calma! Lembro-me que estava preocupada que ele ficasse nervoso e viesse muito depressa! eheheh
Depois acabei de arrumar a mala da maternidade, lanchei e tomei uma banhoca. E, ala que se faz tarde, lá fui eu para o Hospital da Cuf Descobertas (ahh bendito seguro!!)Ao chegar lá fui rapidamente atendida, a médica fez o toque (pouca dilatação) e CTG (contrações regulares), vatícinio: "Se quiser fica, se quiser vai embora, tanto pode demorar umas horas, como ser só amanhã ou depois!" Como o S. ainda vinha a caminho decidi vir para casa esperar por ele.
A esta altura já comecei a sentir umas dorzitas mas continuava muito calma! Em casa jantei, vi a novela, e esperei. Começou a dar-me sono e fui deitar-me com o S. Ainda passei pelas brasas, mas pouco depois, já o S. ressonava, acordei. Sentia um misto de excitação e expectativa, sobre como tudo seria (o parto, a minha filha, etc), mas o que me fez realmente acordar foram as dores! Lá me levantei e andei pela casa. Fiz uma espécie de despedida à minha condição de grávida e à vida a 2. Sabia que quando voltasse tudo seria diferente! Toda a noite andei neste deita-tenta dormir-acorda-passeia pela casa. Ás 4 e tal da manhã estava a tomar banho (supostamente ajuda na dilatação e os jactos de água quente nos rins aliviam mesmo as dores!)Finalmente decidi-me a acordar o S. e a minha mãe para voltarmos ao hospital. Eles estavam mais nervosos do que eu, e o S. ficou espantado quando eu lhe disse que dava tempo para ele fazer a barba! :) No caminho para o hospital resolvi acordar todas as amigas com msg's! Tinha de anunciar! Estava feliz!
A médica que me atendeu era a mesma e cumprimentou-me com familiaridade! Fez-me novo toque e continuava com pouca dilatação... devia ter visto o sinal de "alarme" nesse momento! Ainda presenciamos um momento cómico com uma grávida que teve o filho sem epidural (juro que no momento de aflição ela gritou: "Ai que me vai sair pela boca?!?!) e cujo marido se perdeu dela (andavam as auxiliares loucas à procura dele). Coitado às 6 da manhã deve ter voltado para a caminha!!!
Nisto fui para um quarto, para esperar. O S. e a minha mãe estiveram sempre sempre comigo, foi óptimo! Fomos falando e eu senti-me sempre bem. Por volta das 9h30m foi um Sr. muito simpático visitar-me. Não me recordo do nome dele, mas para mim será sempre o Sr. da Epidural! :) Claro que a essa hora eu ainda me sentia heróica, e recusei a sua prestável oferta! Cerca de uma hora depois chamei-o! A verdade é que neste tempo todo, com banho de imersão, toques e soro eu não tinha progredido nada na dilatação. E decidi que se a coisa estava para demorar então mais valia eu estar sem dores! A enfª. fez a preparação para a epidural, e aproveitou para juntar ocitocina e mais uma "ajudinha". O pior foi que eu nem os 3 dedos necessários para a epidural tinha... e ela resolveu ajudar-me. Não quero ser demasiado literal, mas ela enfiou a mão numa certa parte íntima e fez dilatação manual. Foi o que me doeu mais! Só não subi pelas paredes, porque enfim... Também estava cheia de medo de levar a epidural, mas a equipa anestesista/enfermeira foi impecável e ajudou-me e explicou-me tudinho!
Mal levei a pica deixei de sentir dores, foi óptimo e voltei a sorrir (que ingénua em pensar que conseguia um parto totalmente natural ahahah). Lindo foi ficar cheia de comichões da cintura para baixo! Decorreram mais umas 2h e a dilatação progrediu até uns fantásticos 3 dedos e meio! Só sei que a partir das 12h +/- estava quase permanentemente a Enfª ou a Drª comigo a provocarem a dilatação. O "estranho" é que nunca me senti assustada, ou nervosa ou insegura. Senti que estava em boas mãos e que aquilo que decidissem fazer seria para nosso bem. Claro que foram sempre explicando tudo e isso ajudou bastante! O certo é que 1 hora de "ajuda" foi o suficiente. Deviam rondar as 13h quando me disseram que podia começar a fazer força quando sentisse necessidade. Foi já a fazer força que me levaram para a sala de partos.
Lá, passar da cama para a marquesa foi complicado: muito peso e pernas semi adormecidas não ajudam! :) Depois o S. entrou, começaram a dizer para fazer muita força, usaram a ventosa, a Enfª deitou-se em cima da minha barriga e eu, preocupada com a violência de tudo aquilo só dizia para o S.: "Amor não te preocupes isto não custa nada!!", e fazia força e mais força e pensava: "Quando é que vem a minha bebé, será que é agora? Ainda não foi desta, tenho de fazer mais força! ahhhhhhhh" De repente percebi que queriam usar fórceps... não sei onde fui arranjar mais forças, mas o que é certo é que ela nasceu na força seguinte! Puseram-na logo em cima de mim e eu rendi-me apaixonada! Desatei logo a chorar, com o alívio e com a intensidade do sentimento que senti. Nisto tiraram-na para fazerem a avaliação e senti que roubavam um bocadinho de mim, não deixei de a olhar, até que a médica perguntou como se iria chamar. Olhei para o S., ele perguntou: "Catarina?" e eu: "P.?" e P. ficou!
No meio deste rebuliço ainda consegui meter a cunha com a pediatra para que fosse ela (de quem já tinha boas referências) a ser a pediatra da P. Eu continuava a chorar, acho que chorei durante umas 3 horas eheheh! A P. já tinha ido, trataram de mim, e levaram-me para o recobro. Passado pouco tempo ela foi ter comigo. Foi lindo vê-la logo a sugar nas fitas da bata do hospital! Foi o sinal para começar a dar-lhe de mamar! E assim começou esta relação linda que ainda hoje me emociona! Comecei a ser mãe no momento em que vi duas risquinhas num pauzinho, mas só comecei a amar no momento em que a vi!

No dia 13.04.2007 (sexta-feira 13 buhhh) a minha filhota:
Pesava: 2795 g
Media: 47,5 cm
Cabelo: castanho escuro
Olhos: castanho escuro
Era linda de morrer, com uma boquinha perfeitinha!!!

No dia 13.10.2007 a minha filhota (valores da consulta dos 6 meses):
Pesa: 7140 g
Mede: 66 cm
Cabelo: castanho claro
Olhos: castanhos

E é linda como só ela! Amo-a que só eu sei!


bolas que nunca escrevi um post tão longo... mas tinha de ficar marcado para a posteridade! :)

Parabéns meu amor! Que venham muitos e muito bons anos para a tua vida! Que sejas muito feliz!!!

Fortaleza

Sempre achei que a minha avó P. era uma mulher fora do seu tempo. Porque foi professora numa época em que poucas mulheres sabiam ler e escrever e menos ainda trabalhavam fora de casa. Porque criou dois filhos sozinha. Porque teve a coragem de deixar a filha ir estudar para fora de casa (antes do 25 de Abril). Porque quando ficou viúva (ainda nova) não voltou a casar quando era o que se esperava dela. Porque assumiu em pleno a sua condição de mulher e indivíduo, como mãe, trabalhadora, dona de casa e lutou sempre pela sua liberdade.
Mas, há dias, a minha mãe contou-me mais sobre a minha avó. E o que me contou fascinou-me pelo romantismo da vida de uma mulher que eu não acreditava ser romântica. Contou-me a história de amor entre o meu avô e a minha avó. Gostaria de ter mais detalhes e sonho encontrar um molho de cartas envoltas numa fitinha de seda, ou algum diário onde ela desabafasse os seus sentimentos. Talvez um dia... Para já fica o resumo. A minha avó e o meu avô casaram por amor. Há coisa de... 60/70 anos talvez... imagino que não fosse algo de muito comum. Eles estavam apaixonados, mas o meu bisavô materno era contra a sua relação. Ambos eram de "boas" famílias, mas apenas o lado da minha avó era endinheirado. O do meu avô estava empobrecido. Por influência do meu bisavô a relação acabou. Ambos estiveram noivos de outras pessoas. Mas, o amor tudo venceu, e entre voltas e reviravoltas que desconheço, esses relacionamentos também acabaram e eles casaram, contra a vontade paterna, um com o outro!
Contou-me a minha mãe uma tradição da terra era quando algum casal se casava, a noite de núpcias era passada numa cama preparada pelas pessoas da vila, por um casal considerado como o mais feliz. Os meus avós foram escolhidos durante anos!
Depois as coisas descambaram... mas pronto, o importante é que durante um tempo foram realmente felizes! E que a minha avó é mesmo uma mulher a admirar! Ainda bem que a minha filha herdou o seu nome! Espero que seja uma fortaleza como a bisavó!

Wednesday, October 10, 2007

Hoje regressei ao trabalho...

E não faço mais comentários... :(

Monday, October 8, 2007

Desculpem lá qualquer coisinha, mas...

O Natal não é só em Dezembro?? Lá pela última semana do mês?? Nós não estamos em Outubro?? No início da 2ª semana?? Então porque raio é que já tantas (pelo menos três, que eu vi!) lojas têm montras com decoração de Natal, incluindo árvores montadas? Porque é que na minha rua já querem começar a colocar as iluminações?
Ok, o Natal é a melhor coisa que o Inverno tem para nos dar. Eu sou a maior fã do Natal. Sou eu cá em casa quem devora as prendas, quem faz as decorações, quem cantarola músicas de época e só não acredito no Pai Natal, porque enfim... Mas há uma coisa que para mim não dá... Desculpem lá, mas Natal e Havaianas (chinelas) NÃO COMBINAM!!! Se faz favor, desmontem tudo, guardem numas caixinhas lá no cantinho dos armários e voltem a tirar apenas quando estiverem temperaturas que exijam calçado! Boa??

Agora mudando... Tenho um novo look, again! Só para ficarem com uma ideia sinto-me muito... Amélie e muito Pinipon, com uma pitada de Beatriz Costa!

Sunday, October 7, 2007

Como ser? Como fazer?

Estive a cuscar acerca de uma revista on-line prestes a nascer. Reconheço o mérito e aplaudo a ideia. Estou curiosa para ver o resultado. Creio até que vou ser fã. Aliás, nada de negativo tenho a apontar. Despertou-me apenas a curiosidade, e não é a primeira vez que sinto isto, o facto de alguns colaboradores terem formações completamente afastadas daquilo que exercem. Como é que alguém licenciado em sociologia, começa a trabalhar em design, passa por uma editora de música e acaba a escrever para crianças? (ok estou a inventar, mas já tenho visto percursos profissionais mais estranhos) Não tenho nada contra, atenção! O facto de a pessoa ter uma licenciatura numa determinada área não é, para mim, impeditivo de se trabalhar noutra área. O que eu gostava de saber é como?? Porque eu nem na minha área encontro um emprego decente... Por isso como é que eu faço para trabalhar numa das inúmeras áreas que me apaixonam e que nada têm a ver com a minha licenciatura, nem com o meu trabalho actual?
Para os curiosos... a revista é a IM Magazine e fica em www.magazineim.com.

Saturday, October 6, 2007

Reencontros

Hoje revi uma amiga de longa data. Conhecemo-nos no primeiro dia de aulas do nosso 7º ano, já lá vão 14 anos. Lembro-me que as nossas primeiras conversas foram sobre os Nirvana e sobre um programa de música, assim ao estilo do Top+ que dava no Canal2, que era apresentado pelo Zé Pedro dos Xutos. Ficamos amigas. Mas, passado pouco tempo ela deixou o Algarve e voltou para Lisboa. Espantosamente, dada a nossa idade, a amizade não se perdeu. Durante anos trocamos correspondência! Sim, nós, doces raparigas de 16 anos, "perdíamos" o nosso tempo a escrever longuíssimas cartas uma à outra! Escrevíamos sobre tudo e mais alguma coisa: rapazes, saídas à noite, música, amigos, pais, etc.
Depois eu vim para Lisboa estudar e encontramo-nos algumas vezes (recordo o concerto de Pearl Jam no Restelo, o Festival da Zambujeira do Mar e saídas no Bairro Alto). Mas, a vida tem destas coisas, e entre cursos universitários e novas amizades, acabamos por nos afastar. Mas heis que, através de uma amizade em comum descobri que ela tem um blog!! A internet é uma coisa fantástica! (não é? lol) Entrei em contacto e hoje fomos beber café. Adorei! Confesso que tinha algum receio de ser estranho e de não termos assunto para conversar, mas nada disso. Tirando o facto de termos de contar os últimos anos da nossa vida, parece que nos vimos ontem. Não foi nada estranho e continuamos a ter coisas em comum! Muito bom mesmo! Ela continua gira, bem disposta, conversadora e uma excelente companhia! Durante a tarde voltamos a ter 17 anos! No fim, a mim soube-me a pouco, porque ainda temos tanto para conversar. Mas a P. já estava cansadita... ela também foi e portou-se muito bem, atenta a tudo à nossa volta! No regresso adormeceu no metro, a maluca!
Estava com algumas expectativas quanto a esta tarde. Estou feliz por ver que se concretizaram! É bom reencontrar alguém de quem se gosta e, sobretudo, vermos que o que nos ligava ainda se mantémm, mesmo que as nossas vidas sejam diferentes!

Amiga, beijinhos! Gostei muito deste reencontro! :)

Thursday, October 4, 2007

Futilidade

Ao longo do tempo, anos e anos de amadurecimento e crescimento pessoal, entre momentos felizes e infelizes, entre saídas à noite, aulas e trabalho, encontros e desencontros, uma dúvida persiste e é constante na minha cabeça: "O que é que vou vestir?"

Tuesday, October 2, 2007

Inevitabilidade

Inevitável, adj. 2 gén. Fatal

Sempre achei incrível como em momentos de grande sofrimento a vida (dos outros) podia, pura e simplesmente, seguir o seu rumo normal, como se nada fosse. Agora, mediante uma perda que, em parte, também é minha, vejo-me obrigada a seguir em frente e a fazer todas as pequenas coisas do dia a dia, porque a vida não acabou. Tanto e tão pouco mudou. Tanto dentro de nós está agora diferente. Fomos colocados frente a frente com a injustiça, e podemos apenas sentir a nossa própria dor, imaginar a dor daquele que está ao nosso lado, colocar uma máscara de força e lutar. Lutar para que a vida continue e que o nosso pequeno mundo não se desmorone. Lutar para que o nosso grande mundo seja apenas um pouco melhor devido à nossa presença. Para que dias de grande sofrimento não se repitam. Para que a morte não seja tudo na nossa vida...

Juro que se me ponho a pensar muito a sério até me falta o ar...

Monday, October 1, 2007

Despedidas II..........................

É com lágrimas nos olhos e no coração que escrevo... já não vou conhecer a minha sobrinha... ela é agora uma estrelinha no céu... Nem consigo imaginar o sofrimento da P... Lamento tanto tanto que isto tenha acontecido... Como é que acontece uma coisa destas???? Porquê??? Porquê???????????????