Saturday, January 24, 2009

Namoros, Namoricos, Namoridos

Quando eu era uma teen inconsequente, nos tempos idos de saídas à noite com sabor a aventura e descoberta, era dada a flirts e namoricos. Basicamente, aos meus 15/16 anos, cada ida à Trigonometria, dava azo a uma paixão ou à manutenção da paixão do momento. A discoteca era naqueles tempos, e no Algarve, uma espécie de ponto de encontro entre as gentes das diferentes terrinhas. Às vezes dava confusão, outras paixão. Ou curtes. Eu era uma atiradiça, é verdade. Tive a minha quota parte de flirts, curtes, e de breves namoricos. E é verdade que não sendo de uma beleza arrebatadora, ou tendo um corpo de manequim, ainda conquistei uns corações (um dia conto mais pormenores!!).
Depois, saí do Algarve e a coisa esmoreceu. Perdi a segurança, perdi talvez um pouco a noção de quem era (até a maneira como me vestia mudou, subtilmente, mas mudou). Comecei a preocupar-me mais com aquilo que as pessoas diziam e pensavam de mim, coisa que até então nunca me incomodara.
Tive um amor online. Depois conhecemo-nos, e a memória do que foi deixa-me um sorriso nos lábios. Nunca mais o vi.
Tive um namoro que durou cerca de 2 anos, e que acabou e não deixou nada em mim. Nem sequer a memória de um tempo de felicidade imensa e inconsequente.
Tive uma paixão, não tão secreta assim, por um amigo. Nunca foi consumada.
Tive uma relação com alguém que me queria transformar à imagem de outra. Deitou-me abaixo, mas levantei-me mais forte.
Depois, apareceu o S. Não foi amor à 1ª vista, mas quase. Não é o homem mais bonito que alguma vez vi e não tem o melhor sentido de humor, mas faz-me rir. É preguiçoso q.b., mas vai-me ajudando. Nos meus anos e no dia dos namorados traz-me flores e normalmente faz-me as vontadinhas todas. Não corresponde ao ideal que imaginei quando era mais nova, mas tem a melhor característica que nunca me passou pela cabeça: quando ele me abraça, eu perco-me no seu abraço. E não ninguém onde eu me aninhe tão confortavelmente. É meu amante e meu amigo. Já lá vão 5 anos.
Às vezes penso no que poderia ter sido, e no "e se...", mas nunca me arrependo. Nem do que fiz, nem, sobretudo do S.
Estou (sou) feliz!

3 comments:

Vitor Santos said...

Gostei! Gosto que te sintas (sejas) feliz!

Maria said...

Que essa vontade de estarem juntos continue..:)
um beijinho.

Cat said...

Que bom que és feliz :)
Mereces tanto...
Beijo

(tou de lágrima no olho)